Os protestos foram desencadeados pela morte, em 16 de setembro, de uma jovem curda de 22 anos, Mahsa Amini, detida três dias antes pela polícia dos costumes iraniana, por suposto uso indevido do véu islâmico.
Governo considera que a resistência ao véu islâmico "mancha a imagem espiritual do país e espalha insegurança" e manda implementar medidas cada vez mais restritas.
A morte de Mahsa Amini, de 22 anos, sob custódia policial, originou os protestos. Apesar das represálias, as mulheres estão a retirar o véu islâmico e a cortar os cabelos. Segundo a lei islâmica, devem usar roupas largas e cobrir os cabelos.
Aprovada por maioria simples com os votos do Partido Popular e do Partido da Liberdade, a nova legislação prevê multas de até 440 euros para os pais das menores que não cumpram.
A criança optou por sair da escola, inscrevendo-se noutro estabelecimento onde é permitido aos alunos cobrirem a cabeça. ONG diz que escola compara véu a chapéu.
Mulher de 28 anos foi multada por usar niqab num centro comercial.
Proibição foi aprovada no dia 31 de maio.
Mulher de 28 anos foi multada por usar niqab num centro comercial.
Tudo o que impossibilite o reconhecimento facial de uma pessoa passa a ser proibido.
Burca e o niqab estão fora de questão e políticos consideram "dia histórico".
Desde o final de Dezembro do ano passado, mais de 30 iranianas foram detidas por terem descoberto a cabeça em público. Na quarta-feira, uma dessas mulheres foi condenada a dois anos de prisão.
Polícia iraniana deteve 29 mulheres protestantes.
A polícia prendeu mulheres que protestavam em Teerão, de cabeça destapada, contra a imposição de usar em público o véu islâmico, em vigor desde a revolução de 1979.
Mulheres protestavam em Teerão com a cabeça destapada.
Mulheres protestavam em Teerão com a cabeça destapada.
Jovem muçulmana terá sido impedida pelo segurança do McDonald's de Londres de entrar no estabelecimento com o hijab, o véu islâmico. Veja o vídeo
