Trata-se de um fluido que ajuda a retardar os incêndios comuns das florestas. Aplicado em áreas propensas a ignições, o material consegue impedir a propagação de incêndios.
Os aviões de combate aos incêndios estão a carregar espumífero, clarificou Protecção Civil. Presidente da Asprocivil explica porque é suficiente.
Por outro lado, os helicópteros não utilizam retardantes uma vez que tal reduziria "a capacidade de transporte de elementos operacionais".
ANPC justifica falta de uso de químicos "por ficar reduzida a sua capacidade de transporte de elementos operacionais a bordo".
Para o presidente da Liga dos Bombeiros, Jaime Marta Soares, o não uso destes recursos é um "prejuízo incrível". ANPC diz que todas as possibilidades estão em aberto.
O combate aos incêndios teve hoje o primeiro reforço de meios com a entrada em vigor do agora denominado "nível II", mas dos 32 meios aéreos previstos apenas estão disponíveis 13.
O governo está, a partir de agora, sob censura, fiscalização e pressão permanentes. Passos Coelho governou em modo de “salvação nacional” face à bancarrota, e triunfou. Esta equipa tem pouco tempo para mostrar que consegue ultrapassar e sanar a nova emergência
Presidente da ANBP critica comando da Proteção Civil e defende profissionalização no combate a fogos.
Alertámos há um ano para a necessidade de o estado português readquirir a capacidade de guerra aérea pesada contra os incêndios. É só uma parte do problema, mas que tem de ser resolvida com urgência. E a FAP é a entidade idónea mais competente para liderar a transformação
Nos EUA e Canadá, os bombeiros estão habituados a ver os Hercules da Força Aérea, e a artilharia, a combater os incêndios mais devastadores. No Reino Unido, o Ministério da Defesa tem um serviço de ataque às chamas (MDFS). Em França, há 12 mil sapadores bombeiros militares. E em Portugal?
