"Ao dia de hoje, ainda não foram comunicados os resultados provisórios", lamenta a associação Plateia, que nota a "instabilidade e insegurança" provocada pelos atrasos.
A próxima edição do festival, que decorre entre 9 e 12 de abril, terá novidades, com uma aposta também no cinema.
A associação acusa do Governo de "interromper o ciclo de crescimento dos montantes atribuídos aos Apoios às Artes", o que o considera ser "um retrocesso".
Apesar de terem reunido pontuação suficiente, 164 projetos de Música e Ópera não vão ser apoiados por falta de verbas. O "bolo" foi reforçado, mas mantêm-se queixas de subfinanciamento no setor.
Ainda com o seu edifício em obras, o Teatro Nacional D. Maria II propõe 56 espetáculos em 2024. Continua a levar peças a todo o país mas volta também a Lisboa. E com um ciclo dedicado ao 25 de Abril.
Durante o próximo ano será lançado o concurso público e o teatro será esvaziado, para iniciar as obras em 2023. A previsão é que o teatro reabra no início de 2024.
Rui Moreira lembra que "o Estado tem uma tutela fundamental". ACT enviou 34 participações para o Ministério Público.
O apoio financeiro será atribuído por um mecanismo europeu. "Vai permitir adquirir equipamentos para fazer a digitalização e contratar", disse ministra.
Catarina Martins diz que "há zonas no País onde não há o financiamento necessário para permitir o acesso constitucional dado à cultura".
