
“Sobreviver ao cancro é uma vitória, mas não é o fim da jornada”
Cerca de 5% dos portugueses é sobrevivente de cancro, mas vive com fadiga extrema, problemas de memória e dor crónica. Para eles, abriu agora uma unidade médica especializada.
Cerca de 5% dos portugueses é sobrevivente de cancro, mas vive com fadiga extrema, problemas de memória e dor crónica. Para eles, abriu agora uma unidade médica especializada.
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Todos os anos mais de 20 mil pessoas com cancro precisam de apoio psico-oncológico, mas são colocadas em filas de espera devido à escassez de profissionais, alerta o psicólogo Tiago Paredes.
"Durante a doença, os pais e as crianças estão em modo de luta. Normalmente é quando tudo passa que demonstram mais dificuldades em lidar com os sentimentos e angústias", explica perita.
Segundo um estudo desenvolvido pela Liga Portuguesa Contra o Cancro, quatro em cada 10 pessoas com cancro da mama sentiram elevado impacto da doença a nível físico, sexual e na imagem corporal e quase metade precisaram de apoio psicológico.
"Guimarães é uma cidade inclusiva, multicultural e multirracial. Os episódios que aconteceram não expressam o que é Guimarães, nem os vimaranenses", referiu o presidente.
A psiquiatra do Instituto Português de Oncologia Lúcia Monteiro diz que a maior parte dos casos de depressão surgem um ano após o diagnóstico. E que muitos sobreviventes ficam com défices cognitivos.
Não se fala, mas estas dificuldades são muito frequentes. Uma delas é a falta de desejo. Mas a psiquiatra Lúcia Monteiro explica como o IPO de Lisboa ajuda os doentes
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) realizou mais de 4 900 consultas de psico-oncologia desde 2009, um acompanhamento gratuito aos doentes oncológicos e familiares que está limitado às verbas da instituição.