A guerra entre o segundo maior produtor de gás do mundo e o sexto maior produtor de cereais terá como principal consequência a subida maior dos preços. A incerteza sobre o balanço final é grande.
O consultor contratado pelo Governo para preparar uma Visão Estratégica para a recuperação económica de Portugal na próxima década defende um "equilíbrio virtuoso entre o Estado e os mercados".
Foi o responsável por negociar com os sindicatos sobre o descongelamento da progressão de carreira e o secretário de Estado responsável pelas cativações. Agora é o novo ministro.
Ministro das Finanças demitiu-se esta terça-feira do Governo, depois de concluir o Orçamento do Estado suplementar. João Leão, antigo secretário de Estado do Orçamento, vai tomar posse a 15 de junho.
São "cerca de nove ou dez pilares estratégicos" que o plano vai ter "e depois vamos começar a ouvir as personalidades da sociedade civil", explica o presidente da Partex.
"Sou um cidadão que gosta muito de pensar, de ler, de estudar e de investigar", disse o presidente da Partex, nomeado para coordenar o programa de recuperação.
António Costa Silva defende a intervenção do Estado na economia, para evitar que esta entre "em coma" e para garantir a sobrevivência de empresas.
António Costa e Silva diz que os portugueses ainda não começaram a sentir "de forma profunda" essa baixa do preço nas bombas mas, segundo o gestor, nas próximas duas ou três semanas isso já irá acontecer.
Quando questionado sobre as polémicas que envolvem a chinesa Huawei, acusada de 13 crimes por procuradores norte-americanos, presidente da Partex disse que Portugal "não tem a receber lições de moral" de ninguém.
O presidente da petrolífera Partex, detida a 100% pela Fundação Gulbenkian, diz que a China está a lutar pela liderança tecnológica numa área que vai ser crucial para o futuro", salientou. Os chineses já não querem ser a "fábrica do mundo", querem ser também "aqueles que providenciam tecnologia ao mundo". E isso não pode ser travado com a construção de um muro na Europa.
António Costa e Silva afirmou que não vai contestar a rescisão dos contratos com o Governo para exploração e prospecção de petróleo.
É preciso ser totalmente claro: quem diz que as empresas petrolíferas estão a fazer prospecção para obter os dados acerca dos recursos geológicos marinhos está a mentir
"A Partex da Gulbenkian tem duas concessões em Portugal, na costa Oeste e no Algarve, onde o seu presidente sonha com plataformas para exploração de gás e/ou petróleo no fundo do mar, uma ameaça permanente para uma costa que depende e muito de pesca e de turismo"
As notícias acerca da entrega da concessão da exploração de combustíveis fósseis em terras do Algarve ao empresário Sousa Cintra, especialista em falências (das suas próprias empresas) têm abundado
O presidente da Partex, António Costa e Silva, contou ao Jornal de Negócios que já foram testados cerca de 30 poços em Portugal e alguns revelaram indícios de petróleo ou de gás, mas Portugal ainda está no início e as companhias precisam de condições para trabalharem
A empresa da Fundação Gulbenkian está a negociar a entrada no consórcio que tem a concessão para a pesquisa de gás natural no Algarve.
