
Associados da Antram validaram acordo de trabalho dos motoristas
Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias concluíram assim o processo de negociação coletiva para o ano de 2019.
Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias concluíram assim o processo de negociação coletiva para o ano de 2019.
O porta-voz do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas considerou que o acordo foi feito à revelia dos motoristas e disse acreditar ser ainda possível esta quinta-feira uma reunião com o patronato.
"É um acordo que dignifica o trabalho e melhora as condições do setor", diz o ministro das Infraestruturas que lembra que as eleições Europeias seriam afetadas pela paralisação.
"Não há qualquer fim à vista para a greve, depende das negociações", afirmou o presidente do SNMMP, Francisco São Bento.
O executivo "continuará os esforços para que as partes se entendam e a greve [convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas] seja desconvocada".
Este foi o primeiro encontro para marcar o início de um novo processo negocial com vista à revisão de alguns aspetos contratuais relativos ao contrato coletivo de trabalho.
Associação e a Fectrans vão rever "alguns aspetos contratuais" depois de, na segunda-feira, se ter reunido com o sindicato dos motoristas de matérias perigosas.
As filas junto às bombas de gasolina somam-se e há cada vez mais postos sem combustível. Um condutor frisa: caso o protesto continue, "o país vai parar".
A ANTRAM não está disposta a negociar enquanto se mantiver a greve. O SNMMP vê na greve a única arma para ganhar poder negocial com o Governo. Sindicatos estão de costas voltadas.
Paralisação dos motoristas de matérias pesadas não foi levantada após reunião com o Governo. Mas foram definidos os serviços mínimos.
Os "coletes amarelos" são um movimento cívico criado em França, à margem de partidos e sindicatos, criado espontaneamente nas redes sociais e que está contra o aumento dos impostos dos combustíveis e a diminuição do poder de compra.
Mais de 400 pessoas ficaram feridas nos bloqueios organizados em França desde o fim de semana pelos "coletes amarelos".
A Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP) deu um prazo até 15 de Junho ao Governo para que responda favoravelmente a "90% das reivindicações" apresentadas pela associação, admitindo que, a partir dessa data, surjam novos protestos dos seus associados.
Gustavo Duarte confirma agressão que fraturou nariz a atleta.
"Os custos estão a aumentar muito e resta saber se o mercado tem capacidade para pagar", referiu o presidente da ANTRAM.
O presidente da Antram, Gustavo Paulo Duarte, acredita que as greves contra a nova lei laboral em França são só o início. "Irá haver um bloqueio à entrada no país", salientou.