Ouvido como testemunha, o comentador abordou a sua passagem por uma empresa de energias renováveis, sobretudo biomassa, no período em que Manuel Pinho exerceu funções no Governo de José Sócrates.
"Nunca o doutor Ricardo Salgado usou a relação comigo para obter vantagens", frisou Passos Coelho, que foi ouvido como testemunha no julgamento do Caso EDP, numa sessão realizada no Juízo Central Criminal de Lisboa.
A defesa do antigo ministro da Economia entregou um pedido de habeas corpus para libertação imediata, mas o Supremo Tribunal rejeitou-o.
O Supremo Tribunal de Justiça vai decidir se o antigo ministro da Economia continua em prisão domiciliária no âmbito do caso EDP.
A empresa proprietária do complexo turístico, que está insolvente, vai ter de devolver incentivos públicos que recebeu desde 2010.
Um caso muito português: arrancou como projeto de Potencial Interesse Nacional no tempo de Sócrates, o BES financiou, teve dinheiro público, faliu, e acabou na carteira do Novo Banco.
"Dias antes da assembleia-geral o presidente do Conselho de Administração da Sonae telefonou-me pedindo expressamente a intervenção do Governo para que a CGD votasse a favor da Sonae."
Ex-presidente da Caixa disse que, como presidente do banco público, com quem falava regularmente no Governo era com o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e com o secretário de Estado da tutela.
Está prevista para Covas do Barroso uma mina de lítio a céu aberto e, neste momento, estão a ser feitas no terreno prospeções por parte da empresa mineira Savannah Resources.
A Savannah Resources disse que o projeto da mina de lítio em Boticas tem um investimento previsto de 500 milhões de euros e que o recurso potencial conhecido dará para produzir baterias para 250 a 500 mil carros/ano.
O promotor do Senhor do Bonfim, desde sempre praticamente "às moscas", assinou um contrato-promessa de compra e venda com a Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde a 14 de Novembro, tendo recebido um sinal de 1,5 milhões de euros, mas acabou por fechar negócio com a Trofa Saúde.
Os activos da Artlant, o projecto da La Seda em Portugal a que a Caixa emprestou mais de 500 milhões de euros, vão sair do balanço do banco público. É um grupo petroquímico tailandês, a Indorama Ventures, que os adquire, por um preço não revelado. Mas é certo que não compensa as perdas.
A Acuinova, unidade de aquacultura de Mira que pertencia à Pescanova e que foi vendida pelos bancos portugueses à Oxy Capital, apresentou-se à insolvência. No PER, que não passou em tribunal, o Estado reclamava 58,7 milhões de euros.
A Caixa Geral de Depósitos continua a trabalhar para que a fábrica de Sines da Artlant continue a laborar. Para já, a insolvência da Artlant, pedida por um credor, não o impede. O banco já não antecipa mais perdas deste crédito.
São mais de 150 novas medidas que prometem continuar a senda de modernização e transformação digital dos serviços públicos em Portugal.
No caso da gravidez de substituição, o voto de 24 deputados do PSD foi fundamental para aprovar a nova lei. Pedro Passos Coelho foi um dos votou a favor
