
Arguidos no caso Hells Angels condenados a penas até 15 anos
Os arguidos foram condenados por crimes como tentativa de homicídio, associação criminosa, detenção de arma proibida, roubo, extorsão, tráfico e consumo de droga.
Os arguidos foram condenados por crimes como tentativa de homicídio, associação criminosa, detenção de arma proibida, roubo, extorsão, tráfico e consumo de droga.
Os juízes do Tribunal de Loures consideraram não ser possível terminar o julgamento antes de ser atingido o prazo máximo da prisão domiciliária.
Em causa está o incidente de 24 de março de 2018, em que membros dos Hells Angels, sabendo da presença de membros do grupo "Alcatraz" (grupo satélite do "Los Bandidos") no interior do restaurante Mesa do Prior, decidiram invadir o estabelecimento com intuito violento.
O juiz Carlos Alexandre decidiu pronunciar todos os arguidos "nos exatos termos da acusação", sendo que agravou a medida de coação imposta a muitos dos arguidos.
Julgamento, previsto para dia 13, teve que ser marcado para uma junta de freguesia do concelho de Loures devido ao elevado número de arguidos, mas obras no espaço só estarão concluídas na sexta-feira. Terceiro dia previsto também não estará disponível devido às eleições autárquicas.
Juíza remeteu processo para o Tribunal de Loures, apesar de o juiz Carlos Alexandre ter distribuído o processo à comarca de Lisboa.
Utilização da violência física e do medo pelos membros do grupo de motards contra grupos rivais é um dos aspetos mencionados no despacho de pronúncia que envia para julgamento 89 arguidos.
Decisão foi comunicada pelo juiz Carlos Alexandre. Arguidos estão acusados de crimes graves, incluindo associação criminosa.
Ministério Público pediu a ida a julgamento de todos os arguidos, sustentando que todos praticaram os crimes que constam na acusação.
Ministério Público entende estar provada a associação criminosa constante no despacho da acusação e pede que se mantenha a prisão preventiva para o único arguido preso.
A fase de instrução do processo Hells Angels vai começar no dia 27 no Tribunal Central de Instrução Criminal e já há sessões marcadas até 19 de dezembro.
A juíza de instrução criminal do Tribunal Central assumiu a "competência" para a realização da fase instrutória. Tem um mês para apresentar decisão.
Caso a decisão de levar ou não os arguidos a julgamento não seja proferida até 18 de novembro, 39 dos arguidos terão de ser postos em liberdade.
Acusação do Ministério Público descreve ao pormenor as centenas de crimes imputadas aos 89 membros do grupo, a quem foi apreendido um autêntico arsenal
Desembargadores Antero Luís e João Abrunhosa negaram provimento aos recursos.
Com esta decisão do Tribunal da Relação de Lisboa permanecem em prisão preventiva 38 dos 68 arguidos (um deles detido na Alemanha).