Banco de Portugal considerou não haver conflito de interesses e manteve a idoneidade do membro da equipa de Licínio Pina.
Desde 2016 que a mulher de Licínio Pina auferia 2.000 euros mensalmente para que pudesse dar "estabilidade emocional" ao presidente do Grupo Crédito Agrícola.
O presidente executivo do grupo Crédito Agrícola espera "o mais cedo possível" que o Estado devolva à instituição "cerca de 200 milhões de euros" do Fundo de Garantia do Crédito Agrícola (FGCA).
As eleições a para Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo vão contar com uma lista encabeçada pelo atual líder da instituição, Licínio Pina, de acordo com um documento a que a Lusa teve acesso.
"Temos de continuar com o processo de fusão, porque as pequenas caixas não conseguem cumprir os requisitos", assumiu Licínio Pina.
O produto bancário cresceu 7%, mas foi a redução de imparidades, em 76%, que permitiu ao Crédito Agrícola registar uma subida de 37% do lucro nos primeiros seis meses do ano. Os créditos e depósitos subiram, mas o rácio de transformação continua desequilibrado.
Ano após ano, a instituição tem apoiado inúmeras iniciativas que visam impulsionar a inovação e revitalizar este importante sector.
A fase de candidaturas para a 5.ª Edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação do Crédito Agrícola já começou e decorre até 27 de Julho.
O presidente do sistema do Crédito Agrícolas afirmou que não havia disponibilidade para cobrir problemas noutro banco. O Governo nunca falou directamente sobre o tema, mas personalidades "ligadas" ao Montepio disseram que era vontade do Executivo, segundo Licínio Pina.
O negócio bancário do Crédito Agrícola cresceu em 2017, impulsionado pelo produto, mas também pela redução das imparidades.
O Banco de Portugal considera que a banca tradicional ainda não está preparada para a realidade futura do sector. O Governo fala numa nova forma de encarar as novidades.
O Montepio não vê benefícios na plataforma do malparado, porque não tem grandes exposições em comum com outros bancos. António Ramalho, do Novo Banco, sublinha que é necessário provar que o malparado é um problema herdado e que não faz parte do quotidiano da banca portuguesa.
Paulo Macedo, da CGD, sublinha que os bancos não podem ficar apenas com os depósitos, que obriga a supervisão, e as fintech atraírem apenas a parte rentável.
A margem financeira do Crédito Agrícola cresceu 3% nos primeiros nove meses do ano, ajudando ao avanço de 23% do produto bancário. As imparidades não penalizaram as contas entre Janeiro e Setembro. O rácio de capital deslizou.
O Prémio Empreendedorismo e Inovação apresenta nova cara este ano. Das candidaturas esperam-se entidades e projectos inovadores capazes de solucionar problemas reais do sector agrícola, agro-industrial e florestal.
Com um saldo de 30.000 euros em carteira, o presidente do conselho de administração executivo do Crédito Agrícola compromete-se a apoiar a inovação e a implementação de novos projectos nestas áreas em proveito da competitividade nacional.
