O Paquistão encerrou o seu espaço aéreo na quarta-feira da semana passada, o que provocou o cancelamento de todos os voos nacionais e desviou os internacionais.
Pela primeira vez desde há décadas, aviões de combate dos dois países entraram em confronto e realizaram incursões em território inimigo, suscitando a preocupação da comunidade internacional e fazendo com que se multiplicassem os apelos à contenção.
Não se espera que a crise evolua para uma confrontação convencional, como já aconteceu três vezes no passado.
O primeiro-ministro paquistanês, Imran Khan, afirmou no parlamento que irá libertar o piloto capturado num esforço para amenizar a crise entre os dois países vizinhos.
Rivais nucleares lançam ataques aéreos e barragens de artilharia.
Pouco antes, foi noticiada uma "violação breve" de aviões paquistaneses no espaço aéreo indiano na região disputada de Caxemira.
A tensão entre os dois países voltou a subir com este ataque dirigido ao campo de treinos do grupo extremista Jaish-e-Mohammed (JeM).
Após o atentado, centenas de membros das forças governamentais cercaram 15 aldeias vizinhas e começaram a fazer buscas casa a casa, segundo um responsável da polícia e testemunhas.
