Rios contaminados, solos envenenados, reservas naturais reduzidas a crateras: as Nações Unidas estão preocupadas com o “legado tóxico” da guerra.
Investigadores da Universidade de Yale publicaram um relatório onde expõem a existência de 43 campos que pretendem transmitir uma "educação patriótica e militar pró-Rússia" às crianças ucranianas.
Em Izium, na Ucrânia, os habitantes têm esperança de voltar a ter aquecimento em casa mas antecipam tempos complicados e estão já a recolher lenha para o inverno.
Em Izium continuam a ser exumados os corpos encontrados em sepulturas numa floresta perto da cidade. Moscovo ainda não reagiu a esta descoberta, mas Kiev pede uma condenação nos tribunais do regime de Vladimir Putin. Causas da morte destas pessoas ainda não foram apuradas e ainda se espera a chegada de peritos internacionais.
Até agora, foram registados mais de 400 corpos junto à cidade ucraniana que estava sob ocupação russa. A ONU vai enviar uma equipa para o local.
"Terá os seus amigos europeus ao seu lado durante o tempo que for necessário. Somos amigos para sempre", frisou a presidente da Comissão Europeia.
O carro onde seguia o presidente ucraniano foi abalroado por um outro carro. As autoridades vão investigar as causas do acidente.
Presidente ucraniano garante que militares russos estão a “fugir em várias direções" mas diz que "exército necessita de fornecimento de vários tipos de armas".
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos confirmou também 2.493 civis feridos, dos quais 233 são crianças. Já morreram 148 crianças
A Amnistia Internacional já reuniu provas de civis mortos em ataques indiscriminados em Kharkiv e Sumy Oblast e num ataque aéreo em Chernihiv.
Quase 100 mil ucranianos foram retirados das cidades em guerra nos últimos dias através de corredores humanitários. Presidente ucraniano volta a pedir uma saída da cidade de Mariupol, Rússia só admite rotas para refugiados ucranianos que tenham como destino final território russo.
Três diferentes rotas funcionaram esta quarta-feira. Para hoje está prevista a abertura de sete diferentes corredores humanitários, incluindo em Mariupol, onde o cessar-fogo foi violado com um bombardeamento numa maternidade.
