Os novos homens da mala dão dinheiro para depois ganhar a sério, com licenças de construção, concessões de serviços, jeitinhos em concursos. São eles os artífices da moderna corrupção, mas também são segredos inconfessáveis por quem, do lado dos partidos, recebe a mala.
Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) foi criado há 20 anos.
O banco está a liquidar as empresas ligadas à Herdade da Vargem Fresca, da Portucale. O objetivo é passar a gestão para as suas mãos, de maneira a facilitar a venda do empreendimento em Benavente.
O Ministério Público vai recorrer do acórdão de primeira instância criminal que absolveu todos os 11 arguidos do caso Portucale, ligado ao abate ilegal de sobreiros para a construção de um empreendimento imobiliário e turístico em Benavente.
Os arguidos do processo Portucale foram todos absolvidos dos crimes em que estavam acusados.
Depois de três adiamentos, a leitura do acórdão do caso Portucale volta a estar marcada. Agora, espera-se que aconteça a 12 de Abril
A leitura do acórdão do caso Portucale, ligado ao abate ilegal de sobreiros para a construção de um empreendimento imobiliário e turístico em Benavente, foi esta quarta-feira marcada para 12 de Abril.
A leitura do acórdão do caso Portucale, ligado ao abate de sobreiros numa herdade em Benavente e que estava prevista para sexta-feira, foi novamente adiada "sine die".
A juíza deu um prazo de 20 dias à defesa dos arguidos para contestar estas alterações, que para alguns advogados de defesa são "autênticas alterações substanciais" aos factos que levaram os arguidos a julgamento.
A leitura do acórdão do caso Portucale, sobre o abate de sobreiros numa herdade em Benavente e cujo principal arguido é o ex-dirigente do CDS-PP Abel Pinheiro, foi marcada para 21 de Dezembro, disse à Lusa fonte da defesa.
O antigo ministro da Agricultura, Costa Neves, disse esta quarta-feira, no julgamento do caso Portucale, que voltaria a assinar o despacho que permitiu o abate de sobreiros para a construção de um empreendimento turístico na Herdade da Vargem Fresca, diz a agência Lusa.
O ex-ministro social-democrata Nuno Morais Sarmento não compareceu esta quarta-feira de manhã para testemunhar no julgamento do caso Portucale, justificando que era advogado num outro processo que o impedia de estar presente.
Os juizes autorizaram esta quarta-feira que o arguido do processo Portucale Luís Horta e Costa fosse confrontado com escutas telefónicas, apesar da oposição do seu advogado, que considerou tratar-se de uma "violação obscena" de direitos, prometendo recorrer para a Relação.
