Relatório da Unicef aponta que pelo menos 310 mil crianças foram infetadas com o VIH em 2020 e que 120 mil morreram de causas relacionadas com a sida - ou seja, uma em cada cinco minutos.
Calcula-se que, a nível mundial, mais de um em cada sete jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 19 anos vivam com um distúrbio mental diagnosticado.
A situação no país pode agravar-se ainda mais com a aproximação da depressão tropical Grace.
Este sábado, marca-se o Dia Internacional Contra o Trabalho Infantil. A pandemia veio piorar o cenário e estima-se que mais de nove milhões de crianças possam estar em risco de serem vítimas de exploração laboral até ao fim de 2022. No total, uma em cada dez crianças são forçadas a trabalhar.
A UNICEF apela à proteção das 350.000 crianças crianças vítimas da violência em Cabo Delgado e alerta para a urgência de ajuda humanitária à população de Cabo Delgado.
A esperança média de vida é estimada em 113,71 anos para os bebés nascidos em território nacional, uma das mais altas.
UNICEF salienta que a situação que "metade da população escolar mundial não voltou ainda às escolas", o que as pode tornar mais vulneráveis ao trabalho infantil e à violência.
Duas em cada cinco escolas não assegura o acesso dos alunos a água e sabão. 818 milhões de crianças não têm instalações para lavar as mãos na escola.
Relatório divulgado pela Unicef e pela ONG Terra Pura revela que 800 milhões de crianças tem níveis de chumbo no sangue iguais ou superiores a cinco microgramas por decilitro, o nível em que é considerado necessário intervir.
As taxas de pobreza das famílias e a insegurança alimentar aumentaram. Mais de 250 milhões de crianças em todo o mundo não estão a receber suplementos de vitamina A devido à covid-19.
No total, serão 672 milhões de crianças afetadas pela pobreza este ano, o que traduz um aumento de 15% em relação à 2019.
Segundo o pior de três cenários analisados no estudo citado pela UNICEF, nos próximos seis meses poderão morrer até 1,2 milhões de crianças em 118 países.
Fundo das Nações Unidas revelou que mais de 6.500 crianças foram forçadas a abandonar as suas casas por causa de combates no noroeste do país.
Relatório da UNICEF alerta que milhões de crianças estão a comer pouca comida de que necessitam e demasiada daquela de que não precisam.
Estudo da ONU sustenta que as mulheres e os recém-nascidos estão mais "vulneráveis" imediatamente após o nascimento.
O número de ataques às escolas aumentou de 68 em 2017 para 192 em 2018, revela ONU. Utilização das escolas como centros de registo de eleitores é uma das explicações para os ataques.
