No final de uma arruada, po presidente do Chega apelou ao voto e disse também acreditar que o partido vai ter "um resultado histórico" nesta que é a primeira vez que se apresenta a eleições europeias.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, votaram antecipadamente para as eleições europeias, que se realizam em Portugal a 9 de junho.
Portugal recebeu 161,4 mil milhões de euros em fundos comunitários desde a adesão. Apesar de serem a face mais visível do impacto da UE – não há área que não tenham tocado – continuam a ser pouco notados pela população. Podiam ter sido mais bem usados, mas tiveram – e têm – um enorme impacto positivo.
Partidos sem assento parlamentar participaram no único debate televisivo da campanha para as eleições europeias, uma discussão amena.
O debate a oito começou morno, mas aqueceu quando se falou das famílias políticas na Europa, das migrações e da guerra na Ucrânia. Marta Temido repreendeu Sebastião Bugalho por ter dito que vinda de Zelensky a Portugal era "dia de festa".
"Quem se engasga, quem evita questões, quem se atrapalha com a questão, quem faz confusão, não merece a nossa confiança", disse a candidata bloquista, referindo-se à hesitação de Sebastião Bugalho em tomar posição relação ao aborto.
No primeiro dia de campanha, Sebastião Bugalho esteve no centro de Moura, onde se cruzou com familiares que lhe mostraram fotografias da mãe num casamento realizado há 48 anos e viu o edifício da escola que a avó frequentou.
Nome apontado para encabeçar a lista do PSD para as europeias foi recebido com resistência por várias figuras do PSD Porto, como o ex-vice da autarquia Vladimiro Feliz e o líder da bancada municipal Miguel Côrte-Real.
O partido tinha restringido o voto na segunda volta a militantes por considerar que existiram "fortes indícios de viciação" do processo por cidadãos que não integram o partido.
Votação está marcada em Portugal para 9 de junho, mas 71% não sabe a data exata em que vai acontecer. Ainda assim, números melhoraram em relação ao inquérito feito antes das eleições de 2019.
Mais de metade dos portugueses (53%) afirmaram que votariam de certeza nas eleições europeias. A votação para o Parlamento Europeu está marcada para 9 de junho.
