
Europa e região do Mediterrâneo com seca recorde no início de agosto
Assinala-se unicamente uma melhoria na Europa Central, estando a humidade do solo e o estado da vegetação a voltar ao normal na Alemanha, Suíça, Áustria e República Checa.
Assinala-se unicamente uma melhoria na Europa Central, estando a humidade do solo e o estado da vegetação a voltar ao normal na Alemanha, Suíça, Áustria e República Checa.
É em Castela e Leão que há 12 povoações desalojadas, afetando 711 pessoas.
Quatro países superam também já o recorde anual anterior de área ardida - Espanha, Chipre, Alemanha e Eslováquia.
Incêndio que começou em Trancoso e que entrou em resolução apresenta uma área ardida de 49.324 hectares, já o fogo que começou em Arganil e que continua ativo, consumiu, pelo menos, 47.432 hectares.
Os incêndios têm coincidido com uma onda de calor de 16 dias em Espanha, que os serviços meteorológicos do país apontaram que deverá terminar hoje.
"2022 já é um novo recorde": a área mais afetada pelos incêndios é a Península Ibérica, quanto a países, Espanha e a Roménia são os mais afetados enquanto Portugal está em terceiro lugar.
Portugal é já o país com maior percentagem de área ardida na Europa. Mais de 1.500 bombeiros combatem o incêndio que lavra na Serra e o Ministério Público vai investigar origem do fogo que começou há uma semana.
Espanha, Roménia e Portugal são os países da União Europeia com mais área ardida. Já arderam mais de 600 mil hectares na Europa este ano.
Os incêndios florestais consumiram este ano mais de 38 mil hectares, cerca de 25.000 dos quais na última semana.
Pelo menos 35 mil hectares e centenas de casas já arderam, num incêndio que conta com uma frente principal de cerca de 30 quilómetros.
Números do ICNF indicam que cerca de metade dos incêndios florestais que deflagraram até 15 de julho e que foram investigados tiveram origem em queimadas e queimas.
O incêndio que reacendeu na segunda-feira na freguesia de Beselga, concelho de Penedono, foi dominado durante a madrugada desta terça-feira. Ainda no distrito de Viseu, está também dominado o incêndio em Penalva do Castelo.
Incêndio consumiu mais de 27 mil hectares de floresta e terrenos agrícolas.
As chamas, que obrigaram à evacuação de várias localidades, provocaram 41 feridos, 22 dos quais bombeiros.
No ano passado, as chamas destruíram mais de 440 mil hectares, o pior ano de sempre em Portugal.
Protecção Civil indica que o incêndio está em fase de resolução. Registam-se 41 feridos, entre eles 22 bombeiros.