
A relação de 30 anos entre Pinho e Mexia que prejudicou o Estado em €840 milhões
Os dois tinham uma "relação próxima" e ainda antes de Mexia chegar aos controlos da EDP já tinham "firmado um pacto" de favorecimento, acusa o MP.
Os dois tinham uma "relação próxima" e ainda antes de Mexia chegar aos controlos da EDP já tinham "firmado um pacto" de favorecimento, acusa o MP.
A sua newsletter de quarta-feira.
Segundo o MP, o antigo ministro da Economia pediu à Universidade de Columbia que mentisse por si por estar a ser vítima de perseguição política por parte da "direita política e os seus amigos na imprensa".
"Não precisei nem preciso da ajuda de ninguém para ensinar em sete universidades estrangeiras", afirmou o antigo ministro da Economia.
A procuradora-geral regional de Lisboa ordenou que uma investigação à conduta do magistrado do DCIAP Carlos Casimiro fosse reaberta porque o responsável pelo inquérito junto do Tribunal da Relação não fez as diligências necessárias para descobrir a verdade antes de encerrar o caso.
Os arguidos defendiam o "efeito à distância da nulidade de prova assente nos emails" que o Supremo Tribunal de Justiça considerou proibidos em outubro de 2023.
Os procuradores encarregues de investigar o alegado caso de corrupção por trás da construção da barragem conseguiram uma prorrogação de 120 dias.
Advogados de António Mexia e João Manso Neto apresentaram uma queixa-crime contra o procurador Carlos Casimiro, acusando-o de mentir em dois despachos para evitar a aplicação de uma decisão do Supremo, que o impedia de usar emails apreendidos em 2017.
Defesa de António Mexia e de Manso Neto quer que processo seja expurgado de provas e atos judiciais relacionados com os emails mandados destruir pelo juiz, por serem prova proibida. Os advogados suspeitam que o MP tem um plano para contornar a decisão do magistrado.
Procuradores estão a rever que provas devem apresentar na acusação do caso EDP/CMEC. PGR concedeu extensão do prazo até ao final do verão.
Juiz mandou destruir emails que foram apreendidos sem autorização. Perante as notícias de que os procuradores do DCIAP não iriam obedecer, a defesa de um dos arguidos sustenta que tal seria “um golpe de Estado judiciário”
Ex-ministro da Economia viu o Tribunal da Relação dar-lhe razão.
Advogados de António Mexia e Manso Neto apresentaram uma queixa-crime contra o magistrado Carlos Casimiro Nunes, do DCIAP. Acusam-no de mentir em dois despachos para evitar a aplicação de uma decisão do Supremo Tribunal que o impede de usar emails apreendidos em 2017. O mesmo procurador esteve à beira de ver o Conselho Superior do MP aplicar-lhe um processo disciplinar e um processo-crime por factos semelhantes nos inquéritos de Rui Pinto.
As buscas estão a decorrer na residência em Braga onde o ex-governante está a cumprir a prisão domiciliária, decretada pelo juiz Carlos Alexandre.
A apreensão da pensão de reforma de Manuel Pinho - na ordem dos 26 mil euros por mês - tinha sido decretada pelo juiz Carlos Alexandre.
As buscas, presididas pelo Ministério Público, foram conduzidas pela equipa multidisciplinar de investigação privativa do DCIAP, a SIATID (Secção de Investigação, Análise e Tratamento de Informação Digital).