
Portugal atingir 5% do PIB em Defesa? É difícil, dizem especialistas
"O compromisso de 5% pode muito bem ter o mesmo destino que os de 2%, em que alguns aliados cumprem o objetivo enquanto outros ficam aquém", diz membro da NATO.
"O compromisso de 5% pode muito bem ter o mesmo destino que os de 2%, em que alguns aliados cumprem o objetivo enquanto outros ficam aquém", diz membro da NATO.
Os portugueses demonstraram-se menos preocupados sobre uma eventual invasão russa do país (54%) e o desmembramento da UE ou da NATO (65% e 66%, respetivamente).
Em Portugal percentagem é ainda mais baixa - 18%, mostra o último inquérito do European Council on Foreign Relations. Portugal é dos mais pessimistas em relação à reeleição de Trump, com 58% a considerarem que será má para a paz no mundo.
A previsão é de um relatório do European Council on Foreign Relations. Politólogo André Freire concorda, mas diz que direitas não são todas iguais. Europeias servem "para mandar mensagens aos governos nacionais".
Em Portugal, Itália e França, as pessoas são as mais preocupadas com o impacto da guerra no custo de vida e nos preços de energia.
Relatório revela que em Portugal, 73% afirmaram que as suas perceções sobre os EUA tinham piorado" e a maioria, mesmo entre os 21% que afirmaram não ter pior opinião dos EUA, "querem mais cooperação ao nível da UE".
64% dos inquiridos portugueses disse considerar a corrupção como "um problema significativo para Portugal", enquanto 41% falou nesta como uma "questão importante na Europa Central e Oriental".
O documento destaca que quase 92% dos eleitores europeus inquiridos acham que irão perder se a UE entrar em colapso.
É com este pano de fundo que se devem analisar, por ex., as posições alemãs face à 2ª Guerra com o Iraque; o reconhecimento unilateral da Eslovénia e da Croácia e a recusa em participarem no recente ataque à Líbia
Um grupo de 50 economistas, ex-chefes de governo e ex-ministros, entre os quais os portugueses Teresa Patrício Gouveia e António Vitorino, apelaram esta quarta-feira aos líderes europeus para serem mais flexíveis perante a Grécia, num manifesto publicado na internet.