Suspensão cautelar, de seis meses, do médico Artur Carvalho terminou no passado dia 26 de abril. Desde então, não lhe foi aplicada pela Ordem dos Médicos qualquer outra sanção.
Médico foi suspenso preventivamente depois de tornados públicos casos de malformações graves em bebés que não detetadas nas ecografias.
Organismo quer incluir um magistrado no Conselho Superior, órgão que tem tutela parcial dos conselhos disciplinares.
Número de processos atrasados foi conhecido devido ao caso do bebé que nasceu em Setúbal com malformações graves – sem nariz, sem olhos e sem parte do crânio.
Falta de lei do ato médico, existente em outros países, permite que Artur Carvalho possa vir a realizar os exames mesmo que acabe por ser expulso da Ordem dos Médicos.
Bastonário esteve em reunião onde foi debatido o caso da clínica Ecosado, na qual foram feitas as ecografias à mãe do bebé que nasceu com malformações graves em Setúbal.
Clínica que seguiu a mãe do "bebé sem rosto" não tinha convenção com o Estado apesar de realizar exames de pessoas encaminhadas pelos serviços públicos.. O conselho disciplinar da Ordem dos Médicos, que tem autonomia em relação ao bastonário, tem sete processos pendentes relativos ao obstetra Artur Carvalho, alguns desde 2013.
Artur Carvalho, que realizou os referidos exames, foi suspenso preventivamente pelo Conselho Disciplinar do Sul da Ordem dos Médicos. Tem seis processos em curso neste órgão.
Médico que acompanhou caso do bebé sem rosto foi suspenso preventivamente pelo CD do Sul e tem seis processos em curso neste órgão.
Em declarações à SÁBADO, o presidente do Conselho Disciplinar Sul, Carlos Pereira Alves, admite que não é "normal" haver cinco processos contra o mesmo médico pendentes há seis anos. "Devíamos ter estado mais atentos", aponta.
Inspeção-Geral das Atividades em Saúde vai acompanhar inquérito instaurado pelo Centro Hospitalar de Setúbal.
Alguns dos processos contra o médico Artur Carvalho estarão para ser analisados desde 2013, segundo informação da Ordem.
Miguel Guimarães esteve reunido com os colégios de especialidade de obstetrícia e de radiologia para analisar o tema das ecografias obstétricas, na sequência do caso do bebé de Setúbal que nasceu com várias malformações.
O médico envolvido no caso do bebé que nasceu com malformações graves comunicou ao bastonário dos Médicos que decidiu suspender a realização de ecografias na gravidez até à conclusão dos processos em análise no conselho disciplinar.
Tema que foi suscitado na sequência da notícia do bebé que nasceu este mês em Setúbal sem olhos, nariz e parte do crânio, sem que o médico o tivesse sinalizado nas ecografias de acompanhamento da gravidez.
Artur Carvalho, médico de Setúbal, acompanhou a gravidez da mãe de um bebé com malformações, que nasceu dia 07 de outubro no Hospital São Bernardo.
