O grupo espanhol Dia estará a tentar desfazer-se da operação em Portugal, onde opera sob a insígnia Minipreço. Sem interessados no conjunto da rede total, alguns rivais estarão interessados na aquisição de "pacotes" de vários estabelecimentos, avança o El Economista.
A Dia Portugal, que opera as insígnias Minipreço, Clarel e Mais Perto, vai distribuir 250 euros a todos os seus colaboradores como "reconhecimento pela sua dedicação e esforço durante a crise do coronavírus".
Cada colaborador de lojas próprias, franchisadas, armazéns e equipas de apoio vai receber 250 euros, refere a DIA Portugal em comunicado.
O projeto do investidor russo prevê uma recapitalização de 500 milhões de euros da cadeia de supermercados, condicionada ao êxito da OPA (de 0,67 euros por ação) que lançou e a um acordo com a banca credora para alargar os prazos de vencimento da dívida do grupo.
O grupo tem atualmente uma rede de mais de 6.100 lojas e mais de 43.000 trabalhadores espalhados por Espanha, Portugal, Brasil e Argentina.
A cadeia espanhola DIA planeia diminuir ao máximo o número de despedimentos através da venda das lojas que pretendia encerrar, tendo pedido ajuda à PwC para dar seguimento ao processo.
O grupo espanhol Dia está num processo de reestruturação e sob uma oferta pública de aquisição (OPA) do bilionário russo Mikhail Fridman. O jornal Expansión revela que há outros interessados no retalhista espanhol: Carrefour, Lidl e Sonae.
O grupo Dia, que em Portugal detém a rede de supermercados Minipreço, registou mais de 16 milhões de euros de resultados operacionais negativos no ano passado, informou esta sexta-feira o grupo espanhol.
O grupo que em Portugal detém a cadeia de supermercados Minipreço e as lojas Clarel passou de lucros de 100 milhões de euros a prejuízos de mais de 350 milhões no ano passado. O Dia vai despedir 2.100 colaboradores.
Investidor Mikhail Fridman vai mesmo lançar uma oferta pública de aquisição pelos 70,9% do capital do Grupo Dia que ainda não controla.
O investidor Mikhail Fridman vai mesmo lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) pelos 70,9% do capital do Grupo Dia que ainda não controla.
O empresário português Luís Amaral comprou uma participação de cerca de 1% no capital do grupo espanhol Dia, que em Portugal detém os supermercados Minipreço e as lojas Clarel, avançou na semana passada o El Economista.
O Dia mandatou o Santander e o BBVA para encontrarem um comprador para a Clarel, empresa especializada em drogaria, perfumaria e higiene pessoal. Em Portugal há 73 lojas da Clarel.
O Grupo Dia pode vir a avançar com um aumento de capital de 600 milhões de euros. A operação tem de ser aprovada pelo "board" e pelos accionistas mas já tem o compromisso de garantia do Morgan Stanley.
O grupo Dia, que está em reestruturação depois de ter revisto em baixa os resultados de 2017, anunciou uma queda de 33% do EBITDA nos primeiros nove meses do ano, num período em que as receitas desceram 9%. As acções estão a reagir, recuando mais de 7%.
Os trabalhadores vão concentrar-se frente ao Ministério do Trabalho, em Lisboa, exigindo a manutenção dos postos de trabalho, "ser tratados com dignidade" e "mais e melhores salários".
