
Uma espécie de Watergate à grega
O líder de um partido da oposição e um jornalista de investigação vigiados através de telemóveis infetados serão só a ponta do iceberg. O governo tremeu.
O líder de um partido da oposição e um jornalista de investigação vigiados através de telemóveis infetados serão só a ponta do iceberg. O governo tremeu.
Segundo um relatório da Citizen Lab mais de 60 pessoas ligadas ao movimento separatista catalão foram algo de espionagem a partir do sistima spyware Pegasus. O governo espanhol não quis responder às acusações.
Foi soldado, vendeu cremes do mar Morto nos EUA e criou uma start-up para vender produtos que apareciam na televisão. Hoje é o homem à frente do NSO Group, a firma israelita que criou o sistema de intrusão em telemóveis Pegasus.
Centenas de jornalistas, políticos e ativistas foram vigiados através de um programa de espionagem que se introduz no telemóvel dos utilizadores. Jornalista saudita Jamal Khashoggi foi um dos visados.
Ernest Maragall, antigo deputado do parlamento catalão, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros e da Educação da Catalunha e ex-membro do Parlamento Europeu, também teve o seu telemóvel espiado pelo programa Pegasus, tal como aconteceu ao presidente do Parlamento da Catalunha, Roger Torrent.
O programa 'Pegasus' permite escutar conversas, ler mensagens, aceder ao disco duro e fazer capturas de ecrã assim como aceder ao histórico de navegação de portais de Internet.
A actualização de segurança foi disponibilizada poucos dias depois de um activista dos Emirados ter recebido uma mensagem com um link que, se activado, daria ao "hacker" total controlo sobre o "smartphone".