Metsola fala em "oportunidade de ouro" para UE alinhar orçamento com foco na defesa
"Precisamos de duas coisas: precisamos da vontade e precisamos de verbas", afirmou Roberta Metsola sobre o plano de "Rearmar a Europa" apresentado por Von der Leyen.
"Precisamos de duas coisas: precisamos da vontade e precisamos de verbas", afirmou Roberta Metsola sobre o plano de "Rearmar a Europa" apresentado por Von der Leyen.
Cerimónia acontece nesta sexta-feira, dia 29. Acompanha-o uma equipa de portugueses e há expectativas elevadas para a sua relação com Von der Leyen. Três curiosidades sobre o que espera o ex-primeiro-ministro.
"O que nós queremos é ter conclusões mais curtas, porque não precisamos que cada Conselho [Europeu] discuta mais uma vez todos os problemas do mundo. Precisamos de concentrar cada Conselho [Europeu] numa mensagem política", salientou.
Questionado sobre eventuais recomendações, Charles Michel garante não precisar de "dar conselhos a António Costa", dado que "ele tem muita experiência ao nível nacional e ao nível europeu".
O primeiro-ministro considerou que "o seu tratamento como 'persona non grata' é completamente inadequado e deve ser removido".
O primeiro-ministro defendeu a criação de "mecanismos que façam com que aqueles que não cumprem as regras possam ser repatriados".
Reunião do Conselho Europeu surge dias após os embaixadores dos Estados-membros junto da UE e de os eurodeputados terem dado ‘luz verde’ a uma proposta para a UE avançar com uma fatia de 35 mil milhões de euros no empréstimo de 45 mil milhões de euros do G7 à Ucrânia.
Além do ex-primeiro-ministro, Kaja Kallas é falada para os Negócios Estrangeiros e Ursula von der Leyen quer novo mandato.
Os nomes que mais se falam em Bruxelas são os de António Costa para o Conselho Europeu, de Ursula von der Leyen para um novo mandato à frente da Comissão Europeia, da primeira-ministra da Estónia para Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança e de Roberta Metsola para reeleição na liderança do Parlamento Europeu.
"São dois camaradas que vão almoçar. A passagem do testemunho já foi feita", disse o líder do PS defendendo que o antecessor "será o que desejar" na Europa.
São vários os agricultores que nos últimos dias se têm protestado contra a queda de rendimentos, pensões baixas, omplexidade administrativa, inflação dos padrões e concorrência estrangeira.
Procuradora-Geral da República vincou estar "bem ciente da responsabilidade" do Ministério Público no mesmo dia em que António Costa referiu um parágrafo escrito por Gago foi determinante para a sua demissão.
António Costa fez mesmo uma comparação: "Como se fosse um centro comercial, com área comum", mas também com áreas como restauração e de compras, às quais só vai, respetivamente, "quem quer comer" ou "quem quer comprar roupa".
Von der Leyen fez o anúncio juntamente com os primeiros-ministros da Holanda, Mark Rutte, e da Itália, Giorgia Meloni, que a acompanham na viagem ao país do norte da África.
Na sexta-feira, o Chanceler alemão, Olaf Scholz, já tinha insistido que Berlim e Bruxelas poderiam chegar a um acordo para que o país levantasse o seu veto.
O primeiro-ministro realçou a "desilusão" que países que aguardam há anos uma resposta por parte da União Europeia.