
Foram enviados para o MP 17 casos de abusos sexuais na igreja @Model.HTag>
A comissão que investiga os abusos sexuais na igreja católica portuguesa acredita que tenha havido mais de 1.500 casos de abuso nos últimos 70 anos.
A comissão que investiga os abusos sexuais na igreja católica portuguesa acredita que tenha havido mais de 1.500 casos de abuso nos últimos 70 anos.
Parlamento vota quatro projetos de lei sobre a eutanásia no dia 9 de junho. Tema está a ser debatido desde 2018.
Hans Zollner é membro da Comissão Pontifícia para a Proteção dos Menores do Vaticano e esteve em Lisboa.
Já neste mês de abril, a comissão independente criada em janeiro para estudar os abusos sexuais na Igreja Católica portuguesa revelou ter recebido 290 testemunhos válidos de vítimas, tendo 16 dos casos sido remetidos ao Ministério Público.
Os abusos deram-se em situações como catequese, escolas católicas, escuteiros, grupos de jovens e outros, havendo igualmente casos de abuso em ordens religiosas. Há bispos suspeitos de ocultação e que ainda estão no ativo.
"Encontro-me bastante bem, com sintomas ligeiros e sentindo o cuidado fraterno excelente da comunidade dos padres do Colégio Português. Espero poder regressar à Diocese na próxima semana", afirmou o também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) na mensagem lida aos peregrinos presentes no recinto do santuário.
Vítimas que prestaram o seu depoimento têm entre 88 e 15 anos de idade. Sentem "vergonha, medo, culpa e autoexclusão", aponta o pedopsiquiatra Pedro Strecht.
A Coordenação Nacional das Comissões Diocesanas tem o objetivo de assessorar o trabalho de cada comissão diocesana, propor procedimentos e orientações comuns, indica a CEP em comunicado.
Numa mensagem a propósito do próximo Dia dos Namorados, a Comissão Episcopal sublinha que "quando ao início de um relacionamento amoroso de namorados, se coloca a experiência de relações íntimas por necessidade de possuir, fica por acontecer a alegria da pura paixão, que é 'fogo' que arde sem queimar e expressão de liberdade interior".
O também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) vai substituir o cardeal António Marto à frente da diocese de Leiria-Fátima.
O bispo iniciou "uma investigação prévia" e fez "a comunicação às autoridades judiciais competentes".
O líder da comissou alertou que a equipa não vai fazer investigação de natureza criminal, ao mesmo tempo que realçou a vontade da Igreja de saber a verdade.
De acordo com Pedro Strecht, o trabalho desta comissão independente vai decorrer ao longo de 2022, num espaço físico "descaracterizado" e "autónomo" da Igreja, estando prevista a apresentação de um relatório no final do ano.
O abraço da paz ou o beijo à imagem do Menino Jesus são dois dos gestos que, à semelhança do que ocorreu no Natal de 2020, se encontram suspensos este ano.
Nuno Franco Caiado foi o primeiro subscritor de uma carta de 276 católicos que exigiram ações aos bispos contra os abusos sexuais. Assinala "qualidade e integridade" dos membros da comissão.
O antigo ministro da Justiça Álvaro Laborinho Lúcio, a socióloga Ana Nunes de Almeida e a assistente social Filipa Tavares também fazem parte da comissão que vai investigar abusos a menores na Igreja.