"Só queria fazer música que fosse verdade", garantia o músico que resgatou e reinventou a soul. "Um milagre que respirava notas" foi como Jill Scott o descreveu. Morreu esta terça-feira, com 51 anos.
A 93º edição dos Óscares aconteceu dentro das condições possíveis. Uma estação de comboios substituiu o habitual Dolby Theatre em Los Angeles. Foi tudo meio mortiço. E (quase tudo) muito previsível.
Cerimónia aconteceu na estação ferroviária de Los Angeles, mas com plateias também em Londres, Paris ou Sydney. Surpresas só mesmo a dança de Glenn Close. Faltou glamour e festa, numa cerimónia que homenageou vozes da pandemia nuns inéditos prémios Humanitários.
A ribalta pertence aos nomeados a Melhor Filme, mas as outras categorias estão repletas de boas escolhas dos quatro cantos do globo - conheça as mais interessantes, que ainda vai a tempo de ver até à cerimónia do próximo domingo.
Saiba que candidatos a Melhor Filme estão nas plataformas de streaming e quais vão estrear nas salas de cinema portuguesas (e quando). Veja aqui todos os trailers.
O número sem precedentes de mulheres, negros e asiáticos nomeados podem fazer destes Óscares uma edição histórica.
O filme da realizadora sino-americana Chloé Zhao conta a história de uma mulher (Frances McDormand) que viaja pela América como nómada, vivendo numa caravana, trabalhando em empregos temporários e sobrevivendo na estrada, na sequência de uma crise económica.
Produzidos pela Netflix, Mank e Os 7 de Chicago são os únicos na corrida a Melhor Filme que já estrearam em Portugal. Nomadland está nos favoritos.
A Netflix, que contava com 42 nomeações, venceu a maioria dos prémios para televisão. Melhor Filme foi Nomadland, e a realizadora Chloe Zhao tornou-se na primeira mulher de origem asiática a obter um Globo de Ouro.
O filme "Mank", de David Fincher, e a série "The Crown", ambos produzidos pela plataforma Netflix, lideram as nomeações nas áreas do cinema e televisão.
Em tempo de pandemia, os nomeados para as melhores séries estão completamente rendidos ao streaming. Com as salas de cinema fechadas, muitos nomeados do ano também passaram pelas plataformas.
D'Angelo será o salvador da música afro-americana?
