Sem aviso prévio, 46 mil pessoas perderam este ano o apoio extraordinário à renda, uma criada em 2023 ainda no governo de António Costa. O ministro das Infraestruturas e Habitação pediu desculpas no Parlamento e garantiu que o apoio seria restituído a quem o perdeu erradamente. Ao fim de vários meses nada aconteceu e vários milhares de famílias perderam a tábua de salvação.
A identificação destas desconformidades consta do parecer do Tribunal de Contas à Conta Geral do Estado (CGE) de 2023.
Tendo em conta os dados facultados à Lusa, cerca de 25% dos inquilinos com apoio estão a receber o valor máximo possível.
Ministro da Educação, João Costa, anunciou esta quinta-feira a aprovação do diploma que cria um apoio à renda para os professores deslocados nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve, explicando que são "as regiões com mais falta de professores".
Ministro das Finanças anunciou mudanças nos escalões do IRS, que docentes colocados a mais de 70 quilómetros de casa terão apoio à renda, entre outras medidas.
Em causa está "o subsídio mensal de apoio à renda, promovido pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, que está em vigor desde o mês de maio, com retroativos a janeiro".
Valor máximo mensal pode ir até aos 200 euros e será pago com efeitos retroativos a janeiro.
Criado em 2014, o programa apoia em média com cerca de 130 euros as rendas de casas das famílias em situação de emergência.
