
Há profissionais de saúde a recusarem emitir declarações médicas a mulheres com endometriose
Algumas escolas também estão a recusar aceitar estas declarações médicas. Como consequência, já foram dirigidas algumas queixas à ACT.
Algumas escolas também estão a recusar aceitar estas declarações médicas. Como consequência, já foram dirigidas algumas queixas à ACT.
A lei visa promover os direitos das mulheres com endometriose ou com adenomiose, através do reforço do seu acesso a cuidados de saúde e da criação de um regime de faltas justificadas.
Bárbara tinha 11 anos quando menstruou pela primeira vez. Estava preparada e consciente para a realidade que ia enfrentar – desde pequena que via a mãe sofrer intensamente com dores menstruais. “Era uma menina e tinha plena noção de que a minha mãe já sofria muito. Via-a com muitas hemorragias, a não conseguir sair de casa. E lembro-me perfeitamente do momento em que menstruei e ter pensado que a partir daí ia começar a ter uns dias complicados também, como via a minha mãe a ter.”
Um projeto prevê a criação de um regime de faltas justificadas ao trabalho e às aulas para quem sofra de dores graves e incapacitantes provocadas por endometriose ou por adenomiose.
Susana Fonseca, presidente da Mulherendo, lamenta não existirem avanços desde 2022 que podiam beneficiar muitas mulheres: muitas faltam ao trabalho e "acabam por não ver os seus contratos renovados devido à doença".
Governo espanhol garante que medida não acentuará desigualdades de trabalho uma vez que é o Estado quem paga as licenças. Garante que se trata de uma luta pelos diretos humanos de mais de metade da população.
"É muito incapacitante e tem sido desvalorizada", diz Iris Bravo, ginecologista especializada em infertilidade, sobre a doença de Raquel Prates.
Partículas introduzidas através de um cateter permitem cortar irrigação dos miomas.