
Comissão contra portagens na A25 e A24 exige retirada de pórticos
Utentes temem que "numa outra conjuntura alguém venha repor as portagens". "Foi a luta que acabou com as portagens, não foi a bondade de ninguém", salienta porta-voz.
Utentes temem que "numa outra conjuntura alguém venha repor as portagens". "Foi a luta que acabou com as portagens, não foi a bondade de ninguém", salienta porta-voz.
As portagens são esta quarta-feira abolidas na A4, A13 e A13-1, A22, A23, A24, A25 e A28.
Os fogos que lavram há vários dias no distrito de Aveiro continuam a ser os que mobilizam mais operacionais e meios.
O primeiro-ministro anunciou que será criada "uma equipa especializada" para investigar criminalmente a origem dos incêndios.
Segundo a ANEPC, dos 277 incêndios, 40 duraram mais de 90 minutos e transformaram-se em grandes incêndios e 54 passaram para o dia de hoje.
As zonas mais afetadas localizam-se na Região de Aveiro, Tâmega e Sousa e Viseu Dão Lafões, que totalizam 47.376 hectares de área ardida, 75% da área ardida em todo o território nacional.
Pelo menos 40 pessoas ficaram feridas.
A reunião realiza-se às 18h na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento.
Castro Almeida considerou que a prioridade é que as pessoas possam reconstruir as suas casas e as empresas afetadas possam voltar a laborar "quanto antes".
O primeiro-ministro já tinha cancelado a agenda de segunda-feira e de hoje para acompanhar, em permanência, a evolução do combate aos incêndios.
O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, indicou que em causa estão os três incêndios que deflagraram entre domingo e hoje nos concelhos de Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Oliveira de Azeméis,
A decisão abrange oito antigas Scut: A4 - Transmontana e Túnel do Marão; A13 - Pinhal Interior; A22 - Algarve; A23 - Beira Interior; A24 - Interior Norte; A25 - Beiras Litoral e Alta; e A28 - Litoral Norte.
O ministro das Infraestruturas disse que vê com tranquilidade a promulgação da eliminação das portagens nas ex-Scut, apesar de discordar, e defendeu que devia ser revisto o valor das portagens de todo o país.
O objetivo desta proposta, que entra em vigor em 1 de janeiro de 2025, é acabar com as portagens na A4 - Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 - Pinhal Interior, A22 - Algarve, A23 - Beira Interior, A24 - Interior Norte, A25 - Beiras Litoral e Alta e A28 - Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.
A proposta do PS pretende acabar com as portagens em oito autoestradas
O Chega tinha apresentado primeiramente um projeto de resolução para a isenção gradual do pagamento de portagens "no prazo de seis anos" e para a redução das portagens ainda em 2024 em 15% e de 25% no caso das vias do interior e Algarve.