A aldeia dos macacos
O festival de boçalidade parlamentar do Chega não é uma aberração. É o corolário de um Parlamento esvaziado de normas, poderes e vontade de afirmar a ética republicana.
O festival de boçalidade parlamentar do Chega não é uma aberração. É o corolário de um Parlamento esvaziado de normas, poderes e vontade de afirmar a ética republicana.
John Bercow garante que foi imparcial e recusa ter ajudado os deputados a favor da permanência do Reino Unido na UE a bloquear o processo do Brexit, lembrando que deu sempre a palavra aos eurocéticos durante muitos anos.
Lindsay Hoyle reuniu 325 votos na Câmara dos Comuns e vai suceder a John Bercow. Diz que vai tentar dar palavra a todos os deputados britânicos.
Os vários debates e votações relativos ao Brexit permitiram ao speaker da Câmara dos Comuns tornar-se uma vedeta da política britânica. Bercow dirigiu a Câmara dos Comuns durante uma década e a sua saída do cargo devia coincidir com a do Reino Unido da UE.
O presidente do Conselho Europeu e o da Comissão Europeia coincidiram na desresponsabilização da União Europeia em caso de uma saída sem acordo, recordando que, do lado europeu, tudo foi feito para evitar esse cenário.
O Governo britânico queria que o acordo conseguido com Bruxelas fosse votado esta segunda-feira. Mas o presidente da Câmara dos Comuns não permitiu.
A Câmara dos Comuns voltou por maioria (322 votos a favor e 306 contra) a demonstrar desconfiança absoluta na palavra do primeiro-ministro.
Os deputados britânicos decidiram que primeiro vão deliberar sobre a legislação de saída do Reino Unido da União Europeia e só depois votarão o acordo, o que obriga o primeiro-ministro a pedir o terceiro adiamento do Brexit e impede uma saída caótica.
Boris Johnson vai levar à Câmara dos Comuns o acordo com Bruxelas. Vai ser preciso conquistar 61 votos para atingir a maioria necessária.
O primeiro-ministro britânico não esconde a vontade de seguir para eleições, tendo desafiado o Labour e pequenos partidos da Câmara dos Comuns.
Em discurso na Assembleia-Geral da ONU, primeiro-ministro britânico indicou que "qualquer avanço é um castigo dos deuses".
"O óbvio a fazer é organizar eleições. Jeremy Corbyn fala a torto e a direito, devia pedir eleições", disse o primeiro-ministro britânico.
John Bercow entende que decisão do Supremo Tribunal do Reino Unido confirma "o direito e o dever de o Parlamento se reunir neste momento crucial para examinar o Executivo e confrontar os ministros".
O Presidente da Câmara dos Comuns e um dos mais palavrosos membros do parlamento britânico abandona funções em outubro.
Conhecido pelos seus "Order, order!" enquanto speaker do parlamento britânico, Bercow anunciou que se irá demitir a 31 de outubro - data prevista para o Brexit.
Escolha polémica foi feita pela revista Tatler. Escolha da duquesa de Sussex motivou críticas.