Ministro da Educação considera que é um erro as escolas não usarem inteligência artificial
Fernando Alexandre revelou ainda que em maio deverá ser apresentado um programa que prevê que cada aluno tenha um tutor de Inteligência Artificial.
Fernando Alexandre revelou ainda que em maio deverá ser apresentado um programa que prevê que cada aluno tenha um tutor de Inteligência Artificial.
No ano passado "havia 164 horários sem professores atribuídos, e agora há mais de três mil", alertou José Feliciano Costa, secretário-geral da Fenprof.
Mais de 90% dos inquiridos na consulta nacional, promovida pela Federação Nacional da Educação (FNE) e pela Associação para a Formação e Investigação em Educação e Trabalho (AFIET), consideram trabalhar muito para aquilo que recebem e entendem que os salários não estão ao nível das qualificações e competências exigidas.
O ministro da Educação apresentou às 12 organizações sindicais que representam os professores a proposta de alteração ao apoio atribuído a professores deslocados.
Poucos professores aposentados a regressarem ao ativo e a baixa adesão à especialidade de Medicina Geral e Familiar, mostram que as medidas apresentadas não estão a surtir o efeito desejado. Sindicatos defende outras soluções.
A federação considera que a proposta para minimizar a falta de professores nas escolas melhorou, mas que deveria ter "ido mais longe".
Estes professores "não conseguiram obter colocação, mesmo tendo concorrido a todas as vagas disponíveis nos 63 Quadros de Zona Pedagógica e a um número significativo de escolas", refere a FNE.
"O recurso a professores aposentados e em fim de carreira não deverá ser a principal ou única resposta para a falta de professores", defendeu dirigente sindical.
Mais de 6 mil docentes conseguiram lugar nos quadros do Ministério da Educação, de acordo com as listas de colocação.
"Sabemos que é um diploma sensível e concluímos que não tínhamos condições", explicou o ministro Fernando Alexandre.
Um novo aeroporto, Alta Velocidade, recuperação de tempo dos professores, um IRS Jovem mais atrativo e um plano de emergência para o SNS. O executivo de Montenegro está a apresentar medidas a um nível super sónico, mas acumulam-se críticas.
A proposta apresentada pela tutela e que prevê a recuperação do tempo de serviço a uma média anual de 25% entre 2024 e 2027 foi aceite por várias entidades que representam os professores.
Os seis anos, seis meses e 23 dias serão contabilizados ao longo de quatro anos: 50% em 2024 e 2025 e os restantes em 2026 e 2027.
O Ministério da Educação, Ciência e Inovação recebeu hoje os sindicatos para continuar as negociações sobre a recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço dos professores com diferentes contrapropostas em cima da mesa.
Depois de a tutela ter apresentado a sua proposta no dia 3, que prevê a devolução faseadamente dos seis anos, seis meses e 23 dias de tempo congelado a uma média anual de 20%, as organizações levam agora diferentes contrapropostas.
"Caíram as duas linhas vermelhas que tínhamos", disse o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, Mário Nogueira.