Acabou por ficar conhecido como “o melhor amigo do primeiro-ministro” e por ser avaliado a essa luz. Durante hora e meia, falou da TAP, dos filhos, da ligação a Sines, e de muito mais, sem nunca alterar o tom de voz.
Diogo Lacerda Machado, "o melhor amigo do primeiro-ministro", como acabou por ficar conhecido, revisita todo o controverso processo em que apoiou o Governo sem remuneração. Sentia-se em dívida com António Costa por ter recusado ir para o Governo, diz. Reconhece que ambos cometeram "o pecado da generosidade". Rejeita ver-se como lobista, fala das acusações de ter arranjado emprego para os filhos e do mais recente investimento, Sines 4.0, no qual esteve também envolvido. É nas questões sobre a TAP que as respostas são menos diretas. Considera "hilariante" dizer-se que a anterior gestão geria sem controlo, classifica como "imbecil" a perspetiva de olhar apenas para o resultado líquido, mas limita-se a afirmar que era a avaliação do ministro quando se pergunta se a TAP estava falida. Aos novos administradores dá "o benefício da dúvida". Durante mais de uma hora e meia, no palácio da Quinta Patino, sede da Geocapital, Lacerda Machado respondeu às questões sem nunca alterar o tom de voz. Está disponível agora para integrar o Governo? A resposta é dada usando o conselho de um amigo.
Lacerda Machado: “A amizade do dr. António Costa tem-me prejudicado mais do que beneficiado”
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.