Pedro Siza Vieira, "número dois" do Governo e coordenador da Transição Digital
Pedro Siza Vieira será um dos quatro ministros de Estado, juntamente com Augusto Santos Silva, Mariana Vieira da Silva e Mário Centeno, mantendo responsabilidades na Economia e assumindo a área da Transição Digital.
Pedro Siza Vieirafoi, esta terça-feira, proposto para ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, subindo a "número dois" da hierarquia doXXII Governo Constitucional.
Pedro Siza Vieira será um dos quatro ministros de Estado, juntamente com Augusto Santos Silva, Mariana Vieira da Silva e Mário Centeno, mantendo responsabilidades na Economia e assumindo a área da Transição Digital.
O advogado Pedro Siza Vieira, de 55 anos, licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (1987), foi nomeado ministro Adjunto no XXI Governo Constitucional em outubro de 2017.
Pedro Siza Viera entrou noGovernopara assumir a pasta que era de Eduardo Cabrita, que na altura transitou para ministro da Administração Interna, substituindo Constança Urbano de Sousa.
Em 15 de outubro de 2018, o primeiro-ministro propôs ao Presidente da República que Pedro Siza Vieira assumisse também a pasta da Economia, em substituição de Manuel Caldeira Cabral, o que acabou por acontecer.
Na sua atividade académica, foi monitor na Faculdade de Direito de Lisboa e assistente na Universidade Autónoma de Lisboa e ainda professor convidado da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e da Universidade Nova de Lisboa.
Como advogado, foi sócio da Morais Leitão, J. Galvão Teles e Associados, Sociedade de Advogados e, de 2002 a outubro de 2017, sócio da Linklaters LLP, sendo 'managing partner' do escritório de Lisboa desta sociedade, entre 2006 e 2016.
Entre outras funções, Pedro Siza Vieira foi membro da direção da Associação das Sociedades de Advogados de Portugal e presidente da Associação Portuguesa de Arbitragem, tendo passado pela administração de Macau na década de 1990.
No plano profissional, destacou-se no desempenho de funções no Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais e vogal da Comissão Executiva da Estrutura de Missão para a Capitalização de Empresas.
Integrou vários grupos de trabalho responsáveis pela elaboração de anteprojetos legislativos, entre os quais os que estiveram na origem do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, do Regime da Responsabilidade Civil do Estado e demais pessoas coletivas públicas e da Lei de Arbitragem Voluntária.
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