Cristas recusa julgamentos antecipados sobre caso das secretas
A líder do CDS-PP defendeu que o não levantamento do segredo de Estado pelo primeiro-ministro que ditou o arquivamento do caso de alegadas escutas pelas secretas será apurado "com muito rigor"
A presidente do CDS-PP defendeu hoje que o não levantamento do segredo de Estado pelo primeiro-ministro que ditou o arquivamento do caso de alegadas escutas pelas secretas será apurado "com muito rigor" no parlamento, recusando fazer julgamento antecipados.
"Não quero estar a julgar antecipadamente sem ouvir as explicações que o senhor primeiro-ministro há de ter certamente, não quero crer que não as tenha de forma sustentada e sólida, porque estamos a falar de uma matéria muitíssimo sensível, hoje em dia até mais sensível do que noutros tempos, em que por exemplo, não tínhamos a ameaça constante do terrorismo", afirmou Assunção Cristas aos jornalistas.
A líder centrista considerou que se trata de uma matéria que terá de ser apurada "com muito rigor em sede parlamentar", a começar pelo debate quinzenal com o primeiro-ministro, António Costa, no dia 04 de Outubro, não excluindo outros instrumentos.
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