Consenso foi a palavra da semana. Cavaco Silva pô-la no centro de todas as conversas com o prefácio dos Roteiros VIII, intitulado O Período Pós-troika. O apelo agora escrito reforça a iniciativa promovida no Verão do ano passado, na sequência da crise em que mergulhou o Governo após a demissão “irrevogável” de Paulo Portas. O entendimento de que fala o Presidente da República – e de que Portugal precisa há décadas – está, porém, condenado ao fracasso. Mas a culpa não é de Pedro Passos Coelho nem de António José Seguro, não é de Paulo Portas nem de Jerónimo de Sousa, nem de qualquer outro líder partidário. A culpa vem de trás.