…com pouco controlo, com a pressão máxima sobre os recursos do SNS, com confusão e sentimento de impotência. Vão ser meses muito complicados porque, mais do que nunca, as únicas medidas eficazes dependem da responsabilidade individual. A resposta colectiva, diferente de terra para terra, de grupo social para grupo social, é que nos vai dar o retrato do País, com o medo a servir de espelho para nele nos reflectirmos. Dezenas de anos de "filosofia portuguesa", ensaios identitários, exercícios de "portugalidade", retórica da nacionalidade, não nos vão dizer melhor o que nós somos do que uma pandemia, a primeira a encontrar um mundo globalizado e comunicacional.

Agora é que é a pandemia a sério...

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