Sábado – Pense por si

Alberto Gonçalves
Alberto Gonçalves
05 de julho de 2016 às 08:48

Tenham medo, tenham muito medo

Com o poder formal e ardilosamente entregue a um bando de oportunistas que delega as decisões a discípulos de Chávez, em Portugal o que faz falta é assustar a malta - não, ao invés do que sugerem os media, com neonazis mitológicos, mas com velhos comunistas de carne e osso

Domingo passado, andei por Espanha na companhia de amigos com o mero propósito de jantar. Uma compatriota imune a estas necessidades burguesas, a funcionária do Bloco de Esquerda Marisa Matias, atravessou a fronteira para influenciar as "legislativas" locais em prol de um moço com rabicho capilar. Espantosamente, os espanhóis ignoraram os conselhos da senhora e humilharam o rabicho nas urnas. Na impossibilidade de cantar vitória, a dona Marisa cantou, ainda que desafinadamente, derrota: correu para o Twitter e escreveu "Gente bonita é a que luta. Lutaram muito e fizeram quase o impossível, mas não chegou. O medo superou a esperança em Espanha, por agora."

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.