Houve um tempo em que todos estavam lá, nos seus lugares. Enchendo um passado de vida. Houve um tempo em que a morte não era cenário, porque a vida parecia eterna.
Soubemos pela irmã enfermeira que sempre que deixávamos a enfermaria, ela soltava um grito lancinante e pedia para Deus a levar. Várias vezes implorou à irmã enfermeira que lhe desse algo que acabasse com aquele sofrimento.
Há uns bons anos atrás, trabalhei numa empresa onde o ambiente não era dos melhores.
Ana era vítima de violência quase desde o início da relação. Não tanto física, mas psicológica. Assim o diz ela, pois não considerava como violência o marido empurrá-la com força, fechar a porta de um armário sabendo que ela tinha lá a mão… Ana considerava-as menores diante da agressividade das palavras.
A imagem que está a circular nas redes sociais de uma criança síria a tapar os olhos da boneca, para não ver o horror à sua volta, está a comover o mundo.
Aqui há dias dei com a minha gata a falhar um salto para chegar ao alto de um armário. Talvez por desatenção ou excesso de confiança, acabou por não conseguir o seu intento.
Vi-a chegar à hora combinada no seu passo tranquilo. Reparei que o seu olhar vinha sombrio, meio perdido. Mas toda ela se abriu num sorriso quando lhe acenei.
Falava há dias com uma amiga sobre como há pessoas nas nossas vidas que têm sempre o condão de dizerem o que não devem nos momentos menos apropriados
Numa semana, dois homens diferentes, idades diferentes, situações económicas diferentes, um ponto em comum: Relações conjugais claramente falhadas com filhos pelo meio.
Não há nada mais maravilhoso do que fazer a diferença na vida de alguém. Sobretudo se esse alguém fez diferença na nossa vida
"A verdade é que andamos todos muito reativos, prontos para a “guerra”. Com muito pouca fé nas intenções uns dos outros. Ao fim e ao cabo, com pouca fé na Humanidade"
