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Trump declara "novo momento americano" no discurso do Estado da União

31 de janeiro de 2018 às 07:15

O Presidente dos Estados Unidos da América anunciou na terça-feira, durante o seu primeiro discurso do Estado da União, os seus planos para uma reforma de imigração, investimento público e acordos de comércio.

O Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, disse esta terça-feira, durante o seu primeiro discurso do Estado da União, que se vive um "novo momento americano".

"Este é o nosso novo momento americano. Nunca houve um momento melhor para começar a viver o sonho americano", disse Trump perante as duas câmaras do Congresso norte-americano (Câmara dos Representantes e Senado).

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Foto: NICHOLAS KAMM/AFP/Getty Images

O Presidente dos Estados disse desejar que "cada americano conheça a dignidade de um dia duro de trabalho, que cada criança se sinta segura na sua casa à noite e que cada cidadão se sinta orgulhoso desta terra".

"Seguimos em frente com uma visão clara e certa para tornar a América grande de novo para todos os americanos", continuou.

O republicano começou o discurso referindo-se aos resultados da economia (descida do desemprego, subida de salários, crescimento da bolsa) e referiu-se também à maior vitória do seu primeiro ano de mandato, a aprovação de uma reforma do sistema fiscal.

"Desde que aprovámos o corte de impostos, cerca de três milhões de trabalhadores já receberam bónus dos cortes de impostos, milhares e milhares de dólares", declarou Trump.

Trump fala de imigração, investimento e acordos de comércio no Estado da União

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, anunciou na terça-feira, durante o seu primeiro discurso do Estado da União, os seus planos para uma reforma de imigração, investimento público e acordos de comércio.

"A América virou finalmente a página de décadas de acordos de comércio injustos, que sacrificaram a nossa prosperidade e enviaram [para outros países] as nossas empresas, os nossos trabalhos e a riqueza da nossa nação", disse Donald Trump, perante as duas câmaras do Congresso norte-americano (Câmara dos Representantes e Senado).

Trump, que decidiu a saída dos EUA do Acordo Trans-Pacífico de Comércio e quer renegociar o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), afirmou que "a era de submissão económica terminou" e que todos os novos acordos serão "justos e, mais importante, recíprocos."

O presidente dos EUA também se referiu a um dos temas com o qual o Congresso se debate neste momento, que é o futuro dos jovens protegidos pelo programa DACA, pessoas que foram trazidos para os EUA em criança de forma ilegal.

Trump reiterou a proposta da Casa Branca, que oferece um caminho da cidadania para cerca de 1,8 milhões de jovens que "cumpram requisitos de trabalho e educação, e bom caráter moral", em troca da construção do muro da fronteira com o México, o fim da lotaria de vistos e os programas de reunificação familiar.

"Comunidades que passam por dificuldades, especialmente comunidades de imigrantes, podem ser ajudadas por políticas de imigração que se centrem nos interesses dos trabalhadores americanos e das famílias americanas", defendeu.

Na área económica, o republicano mencionou um tema popular entre os conservadores, o corte de regulações para todas as indústrias.

"Na nossa missão para responsabilizar Washington, eliminámos mais regulações no nosso primeiro ano do que qualquer outra administração na história", assinalou.

"A América é uma nação de construtores. Construímos o Empire State Building em apenas um ano. Não é uma desgraça que agora demore dez anos para conseguir a licença para construir uma simples estrada?", questionou

Num dos vários momentos em que referiu a colaboração entre os partidos, Trump pediu a democratas e republicanos que deixem passem o seu plano de investimento público em infraestruturas.

"Estou a pedir a ambos os partidos que se unam para nos dar a rede de infraestruturas segura, rápida, de confiança e moderna que a nossa economia precisa e que as nossas pessoas merecem", apelou.

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