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NATO participa no combate ao ISIS

25 de outubro de 2016 às 13:43

Aliança está a apoiar a coligação internacional que combate o grupo do auto-proclamado Estado Islâmico no Iraque e na Síria com voos de vigilância aérea

O secretário-geral da NATO anunciou, esta terça-feira, que Aliança está a apoiar a coligação internacional que combate o grupo Estado Islâmico no Iraque e na Síria com voos de vigilância aérea, o primeiro dos quais no passado dia 20.

 

"A NATO está a oferecer apoio direto à coligação internacional com os nossos aviões de vigilância aérea AWACS [Sistema aéreo de controlo e alerta], proporcionando uma perspectiva aérea maior e tornando os céus mais seguros", disse Jens Stoltenberg.

 

Em conferência de imprensa para antecipar a cimeira de ministros da Defesa dos países da Aliança Atlântica, que começa quarta-feira, em Bruxelas, o secretário-geral da NATO adiantou que o primeiro desses voos realizou-se no passado dia 20 de Outubro.

 

O primeiro destes voos realizou-se no passado dia 20, adiantou, precisando que estas operações inserem-se em acções de apoio e vigilância "e não de combate".

 

Questionado pelos jornalistas, Jens Stoltenberg esclareceu que os voos "vão aumentar" e "vão continuar", defendendo que contribuem para "aumentar a segurança" da coligação internacional.

 

Para o secretário-geral da NATO, "o sucesso da coligação foi possibilitado pela capacidade" de trabalharem juntos, desenvolvida ao longo de décadas de missões e exercícios da NATO.

 

"Comprometemo-nos a manter a força da coligação. Para que o Estado Islâmico possa ser derrotado de uma vez por todas", declarou.

 

"Segundo disse por seu lado o embaixador norte-americano Douglas E. Lute, num `briefing´ sobre o mesmo tema no quartel-general da Aliança, os voos realizam-se a partir das bases da NATO na Alemanha e Turquia.

 

No âmbito do combate ao Estado Islâmico, Jens Stoltenberg frisou que a NATO presta apoio à coligação internacional no combate ao Estado Islâmico "de muitas maneiras diferentes", destacando a missão, que está a ser preparada para começar em Janeiro de 2017, de treino e formação de militares iraquianos no Iraque.

 

O foco da ofensiva militar contra o Estado Islâmico está desde 16 de Outubro na cidade iraquiana de Mossul, um dos bastiões do grupo extremista.

 

Milhares de soldados iraquianos e forças Peshmerga curdas, juntamente com forças especiais da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, lançaram um ataque para tomar Mossul, ocupada pelo Estado Islâmico desde 2014.

 

Questionado sobre o ataque, Jens Stoltenberg disse que a situação foi discutida com o primeiro-ministro iraquiano na semana passada mas recusou comentar a operação em concreto. 

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