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Mais de 50 mil crianças e jovens na Guatemala foram mães no primeiro semestre

15 de agosto de 2018 às 18:12

A gravidez na adolescência perpetua o ciclo de pobreza, violência, desnutrição e impede o desenvolvimento".

A Guatemala registou um total de 51.110 crianças e jovens que foram mães entre os dez e os 19 anos no primeiro semestre de 2018, de acordo com o Observatório de Saúde Sexual e Reprodutiva daquele país.

A maior parte desse número corresponde a crianças de 19 anos (12.952), mas as estatísticas revelam que houve oito casos de crianças de dez anos de idade25 com 11 anos, 77 de 12 anos, 307 de 13 anos e 1.058 em jovens de 14 anos.

A gravidez na adolescência, acrescentou o observatório, é resultado de múltiplos fatores, como a pobreza, machismo, baixa escolaridade, práticas culturais ou violência sexual, situação que "perpetua o ciclo de pobreza, violência, desnutrição e impede o desenvolvimento".

O Observatório da Saúde Sexual e Reprodutiva contabilizou em 2017 um total de 92.259 casos de gravidez na adolescência, dos quais 48.450 correspondem a situações que envolvem menores.

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