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Manifesto libertino em Lisboa com Maria João Abreu

Na França do século XVIII, as ideias de Sade valeram-lhe a prisão... mas também a posteridade. "Hoje, ainda debatemos as mesmas questões", diz Martim Pedroso, que o adaptou em Boudoir

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Edição de 5 a 11 de agosto
Rita Bertrand 30 de janeiro de 2019 às 15:00

Martim Pedroso, dramaturgo, encenador e ator, fundador da Nova Companhia e criador, entre outros, de O Grande Salão, sobre a entrada doFacebooknas nossas vidas e o modo como nele nos expomos, é bem claro ao explicar porque resolveu fazerBoudoir, o seu mais recente trabalho, baseado em A Filosofia na Alcova, obra maior do Marquês de Sade - e polémica ao ponto de ter sido publicada, na França do século XVIII, como obra póstuma, embora o autor estivesse vivo, a cumprir pena de prisão devido às suas ideias, contrárias à Igreja: "Embora seja já um clássico, é mais contemporâneo que muitos contemporâneos. Hoje, ainda debatemos as mesmas questões, em torno do género, do papel da mulher na sociedade, da sexualidade e da subserviência, do que é certo e errado..."

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