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Marianne Faithfull (1946 - 2025), a diva sem limites

Cantora, atriz, ícone cultural, símbolo sexual de um tempo, toxicodependente, sem-abrigo, foi tudo o que quis ser. E sempre em grande. 

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Edição de 5 a 11 de agosto
Marianne Faithfull (1946 - 2025), a diva sem limites
Ricardo Santos 05 de fevereiro de 2025 às 22:57

À nascença, em 1946, tudo parecia indicar uma vida estável e tranquila para a pequena Marianne Evelyn Gabriel Faithfull. O pai era oficial dos serviços de inteligência britânicos e professor de literatura italiana na Universidade de Londres. A mãe era filha de um nobre austro-húngaro, antiga bailarina da Companhia Max Reinhardt, tendo trabalhado com o dramaturgo Bertold Brecht e com o compositor Kurt Weill. Mas o casal separou-se quando a menina tinha seis anos e a estabilidade começou a perder-se. Mudou-se com a mãe da área artística de Hampstead para o subúrbio de Reading e as dificuldades fizeram-se sentir. Primeiro de saúde, com um surto de tuberculose; depois económicas, tendo que receber apoio solidário do convento de freiras de St. Joseph, onde chegou a residir, a estudar e a iniciar-se no grupo de teatro.

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