Já com 10 concertos em Portugal dados nos últimos 17 anos – a estreia foi em 2006 no Coliseu dos Recreios, a atuação mais recente em 2019 no festival CoolJazz -, o cantor e músico inglês Jamie Cullum vai regressar ao País para dois concertos, no Campo Pequeno, em Lisboa (23 de março) e na Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, no Porto (a 24).
Na bagagem, traz novidades face ao concerto anterior - um disco natalício, The Pianoman at Christmas – e êxitos como Everlasting Love (originalmente gravada em 1967 por Robert Knight), What A Difference A Day Made (adaptação de um standard), Gran Torino (feita para o filme homónimo de Clint Eastwood) e Don’t Stop the Music (versão de Rihanna).
Jamie Cullum - 'Don't Stop the Music'
Em Lisboa, novo jazz e velho hip-hop
Quem acredita que jazz e hip-hop têm afinidades – que o segundo não existiria sem o primeiro e que fazem os dois parte de uma linhagem histórica da música negra americana -, também tem razões para sorrir esta semana: em dois dias, vai ser possível ver em Portugal dois concertos de grupos destes géneros musicais.
As atuações são em Lisboa: a 24 de março, a banda britânica de novo jazz (enérgico e inventivo, incorporando rock e batidas eletrónicas) The Comet Is Coming apresenta-se no Lisboa ao Vivo. Na bagagem, traz já três álbuns, o mais recente dos quais (Hyper-Dimensional Expansion Beam) editado o ano passado na histórica discográfica norte-americana de jazz Impulse!, que no passado foi casa de John Coltrane, McCoy Tyner, Charles Mingus, Archie Shepp e Pharoah Sanders.
No dia seguinte, 25 de março, o Village Underground recebe os históricos norte-americanos do hip-hop The Pharcyde, que marcaram os anos 1990 com canções como Drop e Passin' Me By.