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Daniel Silva: “Para ter um suporte factual nas minhas histórias, leio até ficar cego”

Tem apelido português, recebido dos pais açorianos, imigrantes nos EUA, mas é em inglês que escreve os seus livros. Graças ao sucesso do primeiro, O Espião Improvável, de 1997, deixou de ser jornalista na United Press. Agora acaba de editar o vigésimo.

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Edição de 16 a 22 de setembro
Carolina Rodrigues com Ângela Marques 19 de maio de 2018 às 08:00

Osthrillersdo escritor norte-americano têm arrepiantes semelhanças com a realidade. Em A Viúva Negra, que editou em 2016, as personagens enfrentam ataques terroristas em Paris e Bruxelas, de autores ligados ao bairro de Molenbeek, na cidade belga, bem parecidos com os que aconteceram em Novembro de 2015, estavam já as provas do romance na editora, em Paris e Saint -Denis: três explosões separadas e seis tiroteios, incluindo o massacre no Bataclan. O novo Casa de Espiões, que agora chega a Portugal mas que a América já leu em 2017, começa com um ataque do ISIS que mata centenas no West End de Londres: Daniel Silva completou o primeiro rascunho a 15 de Março e a 22 Khalid Masood atropelou 50 peões na ponte de Westminster, precisamente em Londres.

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