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Crítica de livros: Eu matei Xerazade. Confissões de uma mulher árabe em fúria

Eu matei Xerazade. Confissões de uma mulher árabe em fúria é um livro de Joumana Haddad publicado em Setembro de 2017

Eduardo Pitta 25 de outubro de 2017 às 18:30
D.R.

Uma nova editora, Sibila, chega às livrarias com uma colecção dedicada à palavra das mulheres. Eu Matei Xerazade. Confissões de uma mulher árabe em fúria, da libanesa Joumana Haddad (n. 1970), é o primeiro volume. Joumana escreve poesia, literatura erótica e livros infantis. Este livro oscila entre o ensaio e memórias da autora. A ironia do título teria o seu equivalente português em "Eu matei a Nossa Senhora". Joumana desconstrói o mito da mulher árabe subserviente, temente a Alá e às exigências do corpo: "Sou definitivamente aquilo a que se costuma chamar uma mulher de tomates, mas não sofro de nenhuma inveja do pénis." A autora confessa estar farta de "metáforas fálicas" (sabres, mangueiras, pilares, etc.) e, nessa medida, chama as coisas pelo nome. A tradução de Inês Pedrosa ajuda.

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