Desde que ficou de fora dos apoios estruturais do Estado em 2012, o Citemor debate-se com limitações orçamentais (que impediram, este ano, a programação de estreias absolutas e criações em residência artística, por exemplo). Continua, contudo, a sobreviver, mantendo (naturalmente condicionado) o mesmo conceito, que passa por divulgar criadores emergentes e acompanhar depois os seus percursos, rumo ao reconhecimento e à internacionalização - com ênfase especial em Espanha, país com o qual o festival de Montemor-o-Velho (e extensão a Coimbra), o mais antigo do País no que toca às artes performativas (vai na 38ª edição), tem relações privilegiadas.