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Na peça Sopro, Tiago Rodrigues convoca memória e distopia

A peça estreou com sucesso no Festival d'Avignon e chega agora ao Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. É uma ode à memória, com Cristina Vidal em grande destaque, onde se antevê também o futuro do teatro

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Rita Bertrand 02 de novembro de 2017 às 07:00

É um palco em ruínas, o que espera o público que for assistir a Sopro, a partir desta quinta-feira, 2 de Novembro, na Sala Garrett, a maior e mais luxuosa do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. A acção da nova peça do seu director artístico, Tiago Rodrigues, passa-se ali mesmo, mas em 2080, num futuro em que este tipo de espectáculo se tornou obsoleto e tudo o que resta são os fantasmas dos actores e personagens que por lá passaram. Quem os faz renascer é Cristina Vidal, ali a trabalhar como ponto, profissão em vias de extinção, desde 1978. Pela primeira vez, sai da sombra, onde preenche as lacunas das memórias em palco, e sobe ao proscénio, sob um foco de luz - mas não larga os papéis com o texto da récita. Mesmo em cena, ela é ponto - e "sopra" falas ao elenco que a rodeia, formado por Beatriz Brás, Cristina Vidal, Isabel Abreu, João Pedro Vaz, Sofia Dias e Vítor Roriz.

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