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Crítica de música: Saba - Care for Me

"Ao segundo disco e apenas com 23 anos, Saba manipula sonoridades como poucos. Cada sentimento, expressão é trabalhado ao pormenor e nada parece escapar a uma astúcia musical quase instintiva", escreve Filipe Lamelas

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Filipe Lamelas 20 de maio de 2018 às 18:00

O hip-hop tem tudo a ver com as raízes. Se houvesse uma Denominação de Origem Protegida (DOP) para este género, quanto mais entranhado nas franjas, na periferia, nas vivências entre a prisão da grande cidade e o escape do subúrbio, mais puro seria o produto. Na maioria dos casos, o hip-hop surge da contemplação de quem nada ou pouco tem. No entanto, por vezes, transcende essa dimensão e torna-se numa expressão musical, de cariz mais ou menos poético, de alguém desajustado ou, pelo menos, com um sentido de justiça mais aguçado. É neste último plano que se encaixa, ou pelo menos encaixava, Kanye West - e onde Saba também se move.

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