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Crítica de cinema: Monsieur & Madame Adelman

"Nicolas Bedos e Doria Tiller não poupam as suas burguesas personagens, revelando as suas inseguranças e defeitos sem receio de alienar o espectador - o que é refrescante", escreve Tiago R. Santos

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Tiago Santos 08 de junho de 2018 às 18:00

Victor Adelman, um grande nome da literatura francesa, morre. O funeral é quase um assunto de Estado. Sarah, a sua mulher de sempre, é abordada por um jornalista. Acende um cigarro e aceita o desafio de recordar 45 anos de uma vida em comum.Monsieur & Madame Adelmannem se esforça por esconder as suas influências: Woody Allen, sequências boémias a piscar o olho ao Paul Thomas Anderson deBoogie Nightse referências a escritores como Philip Roth. Nicolas Bedos e Doria Tiller (que co-assinam o argumento e são os protagonistas) não poupam as suas burguesas personagens, revelando as suas inseguranças e defeitos sem receio de alienar o espectador - o que é refrescante, apesar da consequência secundária: no momento de comover, o filme perde, em comparação com os momentos de apreciável humor negro e por vezes cruel, que satirizam as elites intelectuais.

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