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Crítica de cinema: As Tribos de Palos Verdes

"As Tribos de Palos Verdes, contrariando o próprio título e a insistente narração da sua protagonista, não demonstra interesse em explorar ou desconstruir o estranho ecossistema onde as personagens habitam", escreve Tiago R. Santos

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Tiago Santos 10 de outubro de 2018 às 14:36

Os Mason mudam-se para Palos Verdes, uma comunidade em L.A. onde os ricos e privilegiados adormecem ao som das ondas. Mas basta assistir à sérieBig Little Liespara saber que as aparências depressa implodem: o pai apaixona-se pela correctora imobiliária, a mãe tem um colapso nervoso, o irmão mete-se nas drogas e a pobre Medina só gostava de ter alguma paz - o que encontra surfando no mar mesmo em frente ao seu quintal.As Tribos de Palos Verdes, contrariando o próprio título e a insistente narração da sua protagonista, não demonstra interesse em explorar ou desconstruir o estranho ecossistema onde as personagens habitam. O filme dos irmãos Malloy não é mais do que um previsível drama familiar que poderia ser em Cascais ou Cannes ou qualquer outro lugar onde os ricos escolham ser infelizes.

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