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Crítica de cinema: A Gaivota

"O que parece ser apenas uma história de amores e decepções à beira de um lago transforma-se numa reflexão sobre a arte que consome a vida", escreve Tiago R. Santos

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Tiago Santos 31 de julho de 2018 às 11:33

Não fiquem surpreendidos se as fantásticas actrizes deA Gaivotaparecem mais novas desde a última vez que as viram: esta adaptação da brilhante peça de Anton Tchekov foi filmada há três anos. É mais uma prova de que o talento transcende o tempo, como se torna ainda mais óbvio se considerarmos a contemporaneidade das palavras que o genial autor russo escreveu em 1895. O que parece ser apenas uma história de amores e decepções à beira de um lago - Stephen Karam, o argumentista, cortou imensos diálogos, retirando alguma da musicalidade do texto - transforma-se numa reflexão sobre a arte que consome a vida. Michael Mayer realiza de forma clássica, oferecendo o palco a um elenco onde Soirse Ronan acaba derrotada pelo famoso monólogo de Nina e Billy Howle transforma Treplev num adolescente amuado.

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