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Crítica de Cinema: Réplicas

O filme é uma "amálgama de thriller, melodrama e antecipação científica que desafia as imaginações mais esvoaçantes", escreve o crítico

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Crítica de Cinema: Réplicas
Pedro Marta Santos 15 de março de 2019 às 19:28

Realizador de séries televisivas e argumentista deO Dia Depois de Amanhã, Jeffrey Nachmanoff talvez devesse ter assinado o guião deste desastrosoRéplicas, dez anos após dirigir um interessanteTraidor. Nesta amálgama de thriller, melodrama e antecipação científica que desafia as imaginações mais esvoaçantes, William Foster (Reeves) é um neurobiólogo que não consegue transferir a cópia do cérebro de um soldado morto para um corpo robótico, mas decide aplicar o mesmo método à mulher e a dois dos três filhos que morreram num desastre de automóvel, após cloná-los nuns tanques com acelerantes de aminoácido (não estou a brincar). A estratégia escolhida para disfarçar tanta inverosimilhança é o humor, mas o terceiro ato regressa à dinâmica do thriller, arriscando um Prémio Nobel do maior número de hipóteses tecnológicas e bioquímicas com implicações filosóficas lançadas a uma centrifugadora de parvoíce.

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